quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Dilema 4

O experimento de Stanford: análise crítica e justificativas éticas.


Philipe Zimbardo tornou-se um dos pesquisadores referenciais na psicologia experimental, a partir do experimento de Stanford onde ele buscou manipular as reações psicológicas humanas em situação de cativeiro. Atualmente, tal experimento é motivo de muita controvérsia em virtude da forma como ele foi conduzido pelo pesquisador, pois este se calçou numa ética fundamentalmente teleológica, ou seja, em pressupostos de finalidade como justificativa dos meios ou ações. Foi uma pesquisa embasada numa concepção de homem como um ser egoísta, utilizando-se de proposições delicadas e discutíveis.
A grande dificuldade do experimento talvez tenha sido a falta de uma definição clara do papel do pesquisador, como gestor imparcial (se é que tal proposição seja possível); que poderia possibilitar uma percepção acurada do desenrolar do experimento.
A justificativa ética do experimento foi considerada falha, em virtude de uma desensibilização do pesquisador ante a premissa de neutralidade epistemológica, ou seja, houve uma inserção inadequada de Zimbardo como um participante ativo do experimento.

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